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Redes sociais ou redes capitais? Alienação e contradições da tecnologia burguesa no mundo pré-revolução

Manifestante Anti-E.E.U.U.


O alarde na mídia golpista sobre a suposta dissidente cubana Yoani Sánchez (na verdade, agente dos irmãos Castro e da CIA), atualmente em visita ao Brasil e a outros centros do capitalismo selvagem, expõe uma das chagas nas veias abertas da luta de classes e da Revolução universal: a consolidação das "redes sociais" como instrumentos de alienação das massas!

Na verdade tais redes, que servem unicamente ao propósito das grandes corporações e ao projeto totalitário liberal, nada têm de social: são REDES CAPITAIS, que obedecem à lógica do neoliberalismo desenfreado, da desigualdade social, da depredação ambiental e da exploração do homem pela máquina!

As redes capitais exercem dois grandes efeitos sobre os alienados, afastando-os da consciência de classe e da mobilização revolucionária. O primeiro é a descontextualização: os usuários das redes capitais são levados a crer que existem como indivíduos, esquecendo sua condição de partes indissociáveis e indistintas do Povo. Acreditam que "possuem" uma rede limitada de amizades, quando seu único amigo verdadeiro é o Povo em sua totalidade. Tornam-se seguidores de personalidades do Twitter cujas agendas ocultas são nefastas. Ora, o revolucionário não segue ninguém, a não ser o Partido!

O segundo efeito sobre os usuários das redes capitais é a necessidade de emitir opiniões. Essa necessidade patológica, sub-repticiamente incutida em seus cérebros pelo aparato neocon de dominação social, é fruto de pesquisas avançadas de controle das massas realizadas por centros de neurociências israelenses, cujo primeiro sucesso tornou-se a mãe das técnicas de alienação na teia (web, na língua do opressor): o ICQ. Agentes do imperialismo infiltrados nas redes capitais sutilmente direcionam as opiniões supostamente individuais dos usuários, através de curtidas e outros artifícios, incentivando perigosas idéias reacionárias em milhões de pessoas através de um ardiloso processo de lavagem cerebral coletiva. Outros agentes, como os reacionários Yoani Sanchez, Leonardo Sakamoto e Luís Nassif, despejam suas mentiras aos borbotões nas redes capitais, contaminando o debate com valores burgo-fasci-libertários explícitos ou ocultos nas entrelinhas.

Devemos recrudescer a resistência à alienação provocada pelas redes capitais, utilizando seu alcance para divulgar a causa popular! O revolucionário deve utilizar esses meios para divulgar conteúdo aprovado pelo Partido, compartilhando e twittando as denúncias veiculadas pelo Opinião Popular, único avatar do Povo neste universo virtual criado e mantido por Washington!

Contudo, lembramos que os camaradas devem se abster de entrar em discussões com chacais da burguesia, uma vez que o Partido não dispõe de estrutura para fornecer respostas em tempo real. Tais discussões não passam de armadilhas, pois o intuito do debatedor burguês, treinado nas mais terríveis técnicas de dissuasão desenvolvidas pelos serviços secretos capitalistas, é tentar o camarada a emitir opiniões sem a aprovação do Partido, afastando-o do correto caminho revolucionário. Caso o embate seja inescapável, apenas conteúdo existente no sítio do Opinião Popular deve ser publicado.

Lembramos também que a utilização das redes capitais é um ato político, visando a conscientização do proletariado e consequente Revolução. Após a Revolução nenhuma destas ferramentas será mantida. Como todos serão unos com o Partido, formando a única e verdadeira REDE SOCIAL, não haverá necessidade de qualquer tipo de comunicação verbal ou escrita entre as pessoas, mas apenas comunicação unilateral do Partido para elas.

AVANTE, SOCIALISMO! NO PASARÁN!

Comentários

  1. Anônimo23:59

    As tais redes de capitais promovem nada mais do que a barbárie moderna. Não devemos nos esquecer de suas nefastas origens: a rede mais "popular" atualmente (popular entre aspas, pois é notório que não segue os reais interesses do povo), o dito "Facebook" (por que não foi traduzido o nome? o imperialismo cultural contamina o nosso dia-a-dia ferozmente) nasceu no seio do capital especulativo estado-unidense, fruto de um maquiavélico desejo de lucro e de um machismo hediondo - marcas ainda presentes na rede capital, ainda que mascaradas por atualizações. O proletariado beneficia-se em manter distância destes aparatos opressores. Se o camarada Foucault estivesse vivo, certamente elucidaria as similaridades das redes capitais com as prisões, escolas e hospitais. A servidão moderna, simbolizada por uma "conta" (seria coincidência o vocabulário bancário ou apenas expressão inexorável da malignidade capitalista da rede?) no "Facebook", estende-se aos níveis imateriais. O proletariado deixa de ser o agente da revolução e é, friamente, transformado, separado, dissociado da realidade, e convertido em uma "página", em um "perfil". Seria coincidência que uma das ferramentas mais utilizadas no "Facebook", o "Farmville", parodia o trabalho proletário, ridicularizando-o perante a burguesia opressora? Não, enganam-se os que pensam que estas peças não formam o grande quebra-cabeça do capitalismo monopolista neoliberal contemporâneo. Hasta la muerte!

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  2. Sim!
    A idéia é calar, com gritos ininteligíveis, as vozes dos opressores capitalistas através de seus treinados agentes, que alegam que o debate leva à sabedoria.
    Não os ouçam... GRITEM!

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  3. Anônimo13:41

    Quero sugerir a mudança do nome do Partido para Unido, pois o Partido tem que ser uno e único.

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    1. Vermelho00:31

      O nome "Uno" já foi registrado por uma corporação meganacional para ser utilizado de nome em um veículo automotor. Ora, isso certamente não é coincidência, apenas mais um passo de tentativa de alienação.
      Mas aqui não. Aqui nós estamos protegidos da alienação graças a este importante veículo (e não me refiro ao carro)

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  4. Habitante de Maloca Comunal00:42

    Existe uma voz no fim do túnel. Força companheiros y hasta la victoria ! Siempre !

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