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Mostrando postagens de agosto, 2012

Não pode haver exceções à extinção da propriedade privada!

Servidor Público Federal Amig@s ativist@s, É com transtorno e insatisfação que vejo a burguesia protestar por direitos das mulheres e direitos dos homoafetivos. Até pessoas que, para piorar a situação, se consideram de """esquerda""" (embora el@s provavelmente recusem as aspas). Defender a união entre pessoas homoafetivas é defender que também os casais (essa instituição pérfida) homoafetivos sumam nos veios do sistema capitalista, perdendo, portanto, alguns dos motivos de revolta que teriam de outra forma. É preciso, como propunha Carlos Marques, acabar com a propriedade privada também dos indivíduos e de "seus" corpos. Numa relação de matrimônio, o marido e a mulher dividem a propriedade um do outro. A existência desse tipo de relação pode acender a chama do capitalismo novamente em uma sociedade completamente estatal e popular, gerando, como conseqüência, desigualdade de renda e guerras nucleares. É necessário, portanto, tornar o corpo

Ainda a respeito do trabalho investigativo de Caros Amigos e do novo 1964

Manifestante Anti-E.E.U.U. Prezados camaradas na luta contra o capitalismo, Ao longo da semana transcorrida desde a publicação do texto original, referente às denúncias ao golpismo reacionário veiculadas na revista Caros Amigos, nossa redação popular revolucionária recebeu diversas manifestações oriundas das bases do Partido. Reproduzimos abaixo (em itálico e vermelho, em homenagem a Gramsci!) um dos correios eletrônicos recebidos, que reflete a apreensão de muitos correligionários a respeito da reportagem investigativa: "Estimados camaradas do Opinião Popular, saudações revolucionárias! Viva a voz do Povo! Após indicação do Partido, li com fúria proletária a reportagem publicada no veículo burguês de alienação das massas chamado Caros Amigos. Nós, que atingimos a consciência de classe, há muito sabemos que a direita avança a passos largos em seus planos de implantar o totalitarismo em terras brasileiras, sempre acobertada pela dinastia neoliberal petista! Urge tornar p

O odioso espectro político nacional está nu

Operário Sindicalizado O Jornal Opinião Popular, em seu compromisso com a verdade, já assinalava DESDE 2006 o quão direitista o nosso espectro político de fato é. A evidência palpável mostrava que nossa política se divide entre direita moderada (PCO, PSTU, PSOL) e extrema-direita (PSDB, PT, PFL, PMDB). É uma pena, portanto, que os veículos de comunicação alienantes só reconheçam tal fato tanto tempo depois, em 2012, e mesmo assim de forma imprecisa. Em texto no diário virtual fascista Acerto de Contas, um suposto aliado da Revolução, Robson Fernando de Souza, defende o direitista Marcelo Freixo e acusa de neodireitistas os partidos PT, PCdoB e PSB. Em comentário a texto que ataca tal candidato, Robson observa: Deve-se perguntar a quem a afirmação se refere quando fala da “esquerda”: à neodireita ex-esquerdista (PT/PSB/PCdoB) ou à esquerda remanescente representada pelo PSOL? Uma pena que o texto tenha aberto exceção ao PSOL, como se representasse à verdadeira esquerda. De fato,

Belíssimo trabalho investigativo de Caros Amigos revela a face que a Direita não quer que o Povo veja

Operário Sindicalizado Rogo que todos os camaradas leitores (muito embora a dicotomia leitor/escritor se haja desfeito dentro das fileiras do proletariado) adquiram da forma que for mais conveniente, por compra, assalto ou sequestro das bancas de jornais, a revista popular democrática Caros Amigos que chega às bancas nesta semana, de número 185. Caros Amigos revela em primeira mão tudo o que a extrema direita neoliberal vêm escondendo há anos do Povo Brasileiro, denunciando todos os esquemas e ardis perpetrados pelo imperialismo estadunidense em solo nacional, através do Instituto Milênio . Pesemos, porém, o fato de que Caros Amigos não é inteiramente confiável, pois fora criada por "Serjão", outrora integrante das Organizações Globo, do Grupo Bandeirantes e até mesmo tendo feito parte da revista Quatro Rodas da Editora Abril, que produz a revista baluarte do reacionarismo Veja - sendo Serjão portanto não apenas parte de toda a engrenagem capitalista, mas também tend

A indústria cultural e a devastação causada pelos apelidos na psique coletiva

Operário Sindicalizado Também em O iluminismo como mistificação das massas , Adorno e Horkheimer apontam acertadamente para outro mal que aflige as sociedades ocidentais devastadas pelo capitalismo sem rédeas de livre mercado protegido pelos estados nacionais e corporações burguesas. Trata-se do uso de apelidos. Percebam: "O próprio nome que mais se liga à magia hoje sofre uma transformação química. Transforma-se em etiqueta arbitrária e manipulável cuja eficácia pode ser calculada, mas mesmo por isso dotado de uma força e de uma vontade própria como a dos nomes arcaicos. Os nomes de batismo, resíduos arcaicos, foram elevados à altura dos tempos, sendo estilizados como siglas publicitárias - nos astros mesmo os cognomes têm essa função - ou sendo estandardizados coletivamente. Soa como antiquado, ao invés, o nome burguês, o nome de família, que, em lugar de ser uma etiqueta, individualizava o seu portador em relação à sua própria origem. Isso suscita em muitos norte-americano

Uma denúncia do aparato ideológico da indústria cultural e seu instrumento mais poderoso: o divertimento

Operário Sindicalizado Em nosso clássico texto popular democrático O iluminismo como mistificação das massas , Theodor Adorno e Max Horkheimer denunciam veementemente esta malévola servidora das classes burguesas anti-revolucionárias - a diversão: "Divertir-se significa estar de acordo. A diversão é possível apenas enquanto se isola e se afasta a totalidade do processo social, enquanto se renuncia absurdamente desde o início à pretensão inelutável de toda obra, mesmo da mais insignificante: a de, em sua limitação, refletir o todo. Divertir-se significa que não devemos pensar, que devemos esquecer a dor, mesmo onde ela se mostra. Na base do divertimento planta-se a impotência. É, de fato, fuga, mas não, como pretende, fuga da realidade perversa, mas sim do último grão de resistência que a realidade ainda pode haver deixado." A indústria cultural, à qual estamos indelevelmente submetidos, portanto, nos provê com diversão desenfreada, com diversas formas de distração, entre