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Mostrando postagens de novembro, 2006

Contra o desperdício alfabético burguês e mantenedor do status quo

Servidor Público Federal Todos sabem que o desperdício burguês é o único culpado pela fome no mundo. Se todos os grãos fossem comidos, cada um dos pés de alface aproveitados, não averia nenhum faminto sobre a face da Terra. Por isso, para combater a fome, proponho que paremos de utilizar a letra “h” quando ela não tem som. Alguns, eu sei, defenderão cotas para h na língua, pois ela é portadora de deficiência vocal, mas temos que pensar na maioria, no povo, e o h é letra de elite – basta ver que quase nunca é usada. Pois bem, voltando à minha argumentação: se assim que destruirmos o “h” sem som todos terão o que comer, é natural que, quando destruirmos os grãos, todos tornem-se automaticamente alfabetizados, de modo que, se destruirmos tudo, em absoluto, todos terão tudo. Basta saber por onde começar. Eu proponho começarmos pelo “h”. Pós-escrito: Espero que este poste não cause discordâncias, pois a esquerda deve se manter unida.

Manifestação de discordância democrática entre membros deste Jornal Popular

Operário Sindicalizado Coletivo de Camaradas, Venho por meio desta matéria, neste jornal revolucionário a serviço do Povo, democraticamente discordar do camarada Servidor Público Federal quanto ao poste abaixo. Cremos que a mente de Servidor se tenha sido cooptada pelos imperialistas estadunidenses, porque não é factível que um verdadeiro defensor da Causa venha a expressar tais opiniões que vão inteiramente de encontro ao materialismo dialético. Em primeiro lugar, como se sugeriu pelo camarada Manifestante Anti-E.E.U.U e pelo camarada Infiltrado da KGB no Espaço Democrático de Debates, é absurdo que se queira que as próprias famílias cuidem de "seus" (em verdade, do Povo) filhos. O que se deve fazer é enviar as forças policiais à serviço da Causa às casas das crianças exigindo que os que os grupos de pais (nunca pais individualmente, pois não existem indivíduos) entreguem seus filhos voluntariamente para o Povo, para que o Povo os eduque apropriadamente, sob os preceitos d

A licença maternidade é para todos!

Servidor Público Federal Não entendo a diferença que insistem em forjar entre as licenças dadas às mães e as dadas aos pais. A mãe precisa amamentar? O pai troca a fralda! A mãe precisa dar banho? O pai veste a roupa! Os papéis devem ser igualmente divididos entre pai e mãe, pois são iguais. Acredito que até a tarefa de amamentação deve ser compartilhada. O tempo de licença também é ridículo. Sugiro que o tempo seja de sete anos a partir do nascimento da criança e dois anos antes da concepção – durando, inclusive, durante a gravidez – para pai e mãe. Isso é necessário para que a família possa planejar devidamente o nascimento do filho e possa doutriná-lo na cultura marxista histórico-dialética (pois é sabido que a personalidade se forma até os sete anos, e as crianças precisam estar preparadas para o comunismo quando completarem essa idade). Além de tudo isso, há o desgaste psicológico que o trabalho causaria no casal, impedindo que dessem uma formação digna a seus filhos. Outro prot

Da necessidade da eliminação do lumpenproletariado reacionário

Operário Sindicalizado Noutro dia, eu estava voltando para a minha casa no carro do sindicato (que foi comprado com o dinheiro voluntariamente cedido pelos operários revolucionários através da retenção de seus salários na fonte), quando parei frente a um semáforo de trânsito fechado. Imediatamente se aproximou de mim um membro do lumpenproletariado, pedindo-me para limpar o parabrisas do carro, ao que consenti. Naquele momento, minha mente estava adormecida; eu havia distanciado meus pensamentos da Revolução e das preocupações com o Povo! Tão desatento eu estava que nem notei que estava frente a um dos meus potenciais piores inimigos! Depois de alguns minutos de torpor, recobrei meus sentidos e identifiquei aquele ser abjeto, excluído, mal-andrajado, miserável, que limpava o vidro do carro. Imediatamente vieram-me à mente as palavras de Karl Marx sobre esse tipo de gente: O lumpenproletariado, esta putrefação passiva das camadas mais baixas da velha sociedade (...), por toda a sua si

Pelo fim do amor burguês dominador

Correspondente Ateu em Cuba O amor é um das formas de dominação mais antigas. É tão antigo que antes mesmo do capitalismo infectar a pura humanidade, o amor já afetava os nossos antepassados. Uma prova irrefutável dessa dominação é o primeiro mandamento da doutrina judaica amplamente difundido na cultura cristã e afins: “Amarás ao Senhor teu Deus com todo o teu coração e com toda a tua alma e com toda a tua mente. Este é o maior e o primeiro mandamento” (Mateus 22,36-38). Além de não poder questionar o poder absoluto dessa entidade metafísica, por causa de um pedaço de pedra que um auto-declarado líder trouxe do alto de uma montanha depois de ter uma conversa a sós com Deus, nossos antepassados foram obrigados a amá-lo, numa tentativa clara de manter o status quo pró-burguesia que se estabelecia desde aquela época. Até hoje os judeus tem uma identificação religiosa com o comércio explorador burguês. Pior, nossos companheiros tinham que dedicar todo o seu coração, sua alma e sua ment

Religião e dominação: uma ligação intrínseca

Servidor Público Federal O mestre Carlos Marques já afirmou que “a religião é o ópio (ou melhor, a maconha, pois ópio vem do exterior) do povo”. Depois disso, ainda existem “comunistas” que dizem ter aprendido com a bíblia a seguir a causa. Não é de se esperar outra coisa dessas pessoas (como Heloísa Helena, por exemplo) a não ser que sejam entreguistas salafrários incapazes de entender a beleza total do pensamento ateu. Sendo a religião a maconha do povo, o fruto da alienação proletária, é de se concluir que “liberdade” de religião = “liberdade” de alienação. Como o ser humano alienado é incapaz de exercer qualquer tipo de atitude puramente racional, a única conclusão possível a essas premissas válidas é que quanto mais liberdade, menos liberdade. Daí a necessidade de se impor o ateísmo marxista como doutrina obrigatória: a necessidade de menos liberdade que, como conseqüência, trará mais liberdade, pois a lógica é válida, naturalmente, nos dois sentidos – a ida e a volta. Tomando c

O poder de protesto da poesia

Servidor Público Federal O camarada Cazuza, em uma de suas canções, recitou que "enquanto houver burguesia, não vai haver poesia". Apesar da boa intenção, o camarada falhou ao desestimular uma das mais poderosas armas de reivindicação popular, a manifestação literária por excelência (como todas as outras, pois todos são iguais, sem diferença de gêneros). Uma prova disso são as letras que a camarada Rapper Feminista escreve, como o trecho que segue: "Morte aos burguês (Rapper Feminista) Morte aos burguês Porque os burguês não presta Eles saca suas arma E atira nas nossa testa". Um camarada meu (nosso, naturalmente, pois não existem propriedades privadas por direito), após ouvir essa música, explodiu dois quartéis generais do capitalismo: lojas da Maque Dônalde de Recife. A notícia não foi divulgada, naturalmente, por conta do capitalismo que protege suas instituições a qualquer preço, mas o protesto foi relativamente grande, e depois de cada ato de protesto ele pic

A Consciência de Classe do Proletariado Revolucionário

Operário Sindicalizado Neste artigo democrático, demonstrarei como o proletariado desperta sua consciência de classe para executar a Revolução Comunista. Karl Marx, em nosso (e não "dele", pois tudo o que existe no mundo é do Povo) livro O Capital, explica que, quanto mais o proletariado for explorado pela burguesia, mais vai tomar consciência de seu papel histórico transformador da sociedade. Ou seja, a consciência de classe do proletariado é despertada por sua exploração pela classe burguesa. Isso acontece porque o proletariado é a classe escolhida para fazer a Revolução. Logo, como o proletariado é a classe naturalmente revolucionária, é também a classe explorada. Sendo a classe explorada, é a classe que fará a Revolução. Q.E.D. No trecho abaixo do Manifesto do Partido Comunista, Marx prova que só o proletariado é uma classe verdadeiramente revolucionária: (...) só o proletariado é uma classe verdadeiramente revolucionária. Sendo assim, a extração do produto do trabalho
Servidor Público Federal O direitista Emir Sader foi condenado por ofender o extremista de direita Jorge Bornhausen, chamando-o daquilo que ele realmente é: racista. Simpatizantes do fascista do PT fizeram uma petição on-line para libertá-lo. Naturalmente, somos contra, pois tudo o que queremos é ver esse burguesinho na cadeia. O que entra em discussão aqui, no entanto, é o direito de Sader de se defender. O princípio da ampla defesa, presente na constituição brasileira, garante que todos têm o direito de fazer o que quiserem sem ser presos ou condenados - talvez um dos poucos princípios com que concordo, pois bandidos e não-bandidos são iguais, seres humanos vivendo sob o mesmo sol!!! Entretanto - e é preciso seguir uma tortuosa linha de raciocínio para alcançar este ponto - bandidos NÃO PODEM ficar em liberdade, são um risco para as pessoas não-ladras. A solução igualitária para o problema, portanto, é óbvia, salta aos olhos e ulula: todos devem viver atrás das grades. Talvez surgi